De acordo com José Carlos Godinho, "a memória auditiva tem essencialmente que ver com a escuta diferenciada em termos de diferentes parâmetros do som e elementos da música. Representa um recurso pessoal importante para a compreensão concetual, se bem que, por si só, não leve à compreensão da obra musical.
O professor deverá estar atento à idade dos seus alunos, perspetivando sempre a formação do ouvido com base em exemplos vivos da literatura musical e evitando o ditado musical clássico, não adequado às características deste ensino.
A motricidade abrange as capacidades vocais e instrumentais, bem como toda a relação corporal do aluno com a música, devendo ser objeto de um cuidado especial, já que é a área privilegiada de envolvimento ativo dos alunos, em termos de realização pessoal e concreta.
Quanto aos processos de notação, deverá dar-se igual ênfase tanto à aprendizagem básica do código musical tradicional como ao contacto com códigos de escrita contemporânea. A criação de processos de escrita pelos alunos deverá ter em conta o estabelecimento de critérios de rigor.
Não será demais afirmar que o desenvolvimento de competências só tem significado se estiver intimamente ligado às três grandes áreas - composição, audição e intepretação, - tendo sempre em vista os objetivos gerais (Swanwick, 1979)."
In Godinho, José Carlos. Educação Musical 5.º Ano. Guia de Recursos do Professor.Santillana Constância 2013.
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