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PEQUENOS MÚSICOS - Prof.ª Carla Nunes
Blogue de apoio às aulas de Educação Musical de 2.º Ciclo e de 3.º Ciclo
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Instrumentos musicais medievais
Flauta recta – As flautas rectas englobam as flautas doces (flauta de oito furos, um deles na parte posterior, destinado ao polegar) e as flautas de seis furos com agudos feitos através de harmónicos, já que não possuem o furo posterior. A flauta recta era um instrumento de som suave e grave, que de distinguia de outros instrumentos agudos, tais como as bombardas.
Flauta transversal – Presente em Bizâncio pelo menos desde o século XI, é pela primeira vez representada no manuscrito d’Herrade de Landsberg. Os estudiosos dos instrumentos do período afirma unanimemente que a flauta transversal, bem como as flautas rectas, tinham um formato cilíndrico.
Cornamusa – Era um instrumento de sopro dotado de palheta dupla e inserido num reservatório de pele hermético (odre ou saco). O ar entrava no odre através de um tubo superior, com uma válvula para impedir o seu retorno. Na Idade Média este instrumento podia ou não ter um bordão. Era, portanto, semelhante à gaita-de-foles.
Viela de arco – Os instrumentos de cordas friccionadas da Idade Média (vièle, fiddle, giga, lira...) começaram a ser utilizados no século X, quando o arco surgiu na Europa (introduzido provavelmente pelos árabes). A viela de arco pode ter diversas formas bastante diversas e apresenta normalmente 3 a 5 cordas. Pode ser tocada apoiada no ombro ou no joelho.
Viela de roda – ou symphonia. É uma espécie de viela em que o arco é substituído por uma roda, que fricciona as cordas sob a ação de uma manivela. As cordas são encurtadas não directamente pelos dedos, mas através de um teclado. Este instrumento pertence ao folclore desde o século XVII. É semelhante à sanfona.
Alaúde – O alaúde, tal como foi celebrizado no Renascencimento, só foi introduzido na Europa no século XII, pelos mouros. Na altura, o seu nome árabe era (al’ud, que se tornou laud em Espanha e depois luth, em França). No fim do século XIV, o alaúde adquiriu aspecto característico, com a caixa de ressonância periforme (em forma de pêra), feita de lados de madeira de sicónomoro e o cravelhal curvado para trás.
Harpa – As harpas são reconhecidas por sua forma aproximadamente triangular e pelas cordas de comprimentos desiguais estendidas num plano perpendicular ao corpo sonoro. As cordas são presas por cravelhas, que podem variar de sete a vinte e cinco. A pequena harpa portátil veio da Irlanda, com a chegada dos monges irlandeses. A harpa figura no emblema heráldico deste país.
Percussão – Antes do século XII, os instrumentos de percussão existentes eram os conjuntos de sinos (cymbala), tocados nos mosteiros. A partir dessa altura, apareceram na Europa os tambores de dois couros, o pequeno tambor com armação, que por vezes tinha soalhas (actual pandeireta de pele) e os címbalos de dedos (crótalos), provavelmente provindos do Oriente
Flauta e tambor - O executante de flauta e tambor chamavam-se taborin (é o actual tamborileiro). A flauta tinha 3 furos e era tocada com uma das mãos, enquanto a outra tocava o tambor, preso no ombro ou debaixo do braço. Este músico animava todas as danças e festividades e alcançou o seu auge entre os séculos XV e XVI. Ainda hoje existem tamborileiros no Sul de França, no País Basco e em Portugal (Trás-os-Montes e Barrancos).
Flauta dupla – Os instrumentos de sopro duplos são conhecidos desde a Antiguidade. A flauta dupla foi um instrumento bastante utilizado, que só viria a desaparecer no século XVI.
Rabeca – A rabeca é um instrumento de cordas friccionadas com caixa monóxila, isto é, escavada em uma só peça de madeira. As formas variavam entre as ovais, elípticas ou retangulares. De proporções menores do que a viela de arco tem um som agudo e penetrante. É semelhante ao actual violino. No Minho, ainda existe a rabeca chuleira, um instrumento tradicional.
Saltério - O saltério foi pintado no século XII, numa escultura da catedral de Santiago de Compostela. Neste instrumento, as cordas são estendidas em todo o seu comprimento acima da caixa de ressonância, ao contrário do princípio da harpa. Para tocá-lo, beliscam-se as cordas com os dedos ou com um plectro.
Organetto – Também chamado portativo (porque podia ser transportado pelo executante). Bizâncio foi o primeiro centro de construção de órgãos da Idade Média.
Referências bibliográfica:
http://www.atempo.com.br/atempo-instrumentos.html
Instrumento musical pré-histórico, com 4000 anos!
Arqueólogos encontram instrumento musical de 4.000 anos
(Este artigo está conforme o original e encontra-se redigido em Português na variante brasileira)
'Arqueólogos encontraram na Irlanda um instrumento musical que acreditam ter sido usado há mais de 4.000 anos por homens pré-históricos. Não bastasse, eles ainda conseguiram tocar algumas notas do que pode ser o mais velho instrumento musical de madeira já descoberto.
Composto por seis tubos que não estavam mais juntos, o instrumento foi descoberto durante escavações para a construção de um conjunto residencial na cidade costeira de Greystones, ao sul de Dublin.
"É uma descoberta incrível. Eles foram preservados porque estavam em uma parte baixa e úmida do local", disse Bernice Molloy, arqueóloga que participou do trabalho.
Os tubos de madeira, medindo de 30 cm a 50 cm de comprimento tinham um estreitamento no final, mas não possuíam perfurações. Mesmo assim, os cientistas conseguiram tocar uma série de notas musicais, incluindo mi bemol, lá bemol e fá.
De acordo com Margaret Gowen, proprietária da consultoria arqueológica responsável pela descoberta, o instrumento parece ser, pelo menos, mil anos mais velho que qualquer outro que ela diz ter notícia na Europa.
"Há um artefato chinês datado de 1.500 a.C. que sugere um instrumento musical, mas é mais uma ilustração que um instrumento", diz Gowen.
Segundo a especialista, uma flauta sofisticada de 2.000 anos já foi encontrada na Hungria. Além disso, também na Irlanda, já foram escavados instrumentos musicais feitos de ossos, incluindo flautas simples e apitos de mais de mil anos.
Original em http://www.musicaeadoracao.com.br/tecnicos/instrumentos/flauta_antiga.htm
Publicado em: Folha Online - 11/05/2004
(Este artigo está conforme o original e encontra-se redigido em Português na variante brasileira)
'Arqueólogos encontraram na Irlanda um instrumento musical que acreditam ter sido usado há mais de 4.000 anos por homens pré-históricos. Não bastasse, eles ainda conseguiram tocar algumas notas do que pode ser o mais velho instrumento musical de madeira já descoberto.
Composto por seis tubos que não estavam mais juntos, o instrumento foi descoberto durante escavações para a construção de um conjunto residencial na cidade costeira de Greystones, ao sul de Dublin.
"É uma descoberta incrível. Eles foram preservados porque estavam em uma parte baixa e úmida do local", disse Bernice Molloy, arqueóloga que participou do trabalho.
Os tubos de madeira, medindo de 30 cm a 50 cm de comprimento tinham um estreitamento no final, mas não possuíam perfurações. Mesmo assim, os cientistas conseguiram tocar uma série de notas musicais, incluindo mi bemol, lá bemol e fá.
De acordo com Margaret Gowen, proprietária da consultoria arqueológica responsável pela descoberta, o instrumento parece ser, pelo menos, mil anos mais velho que qualquer outro que ela diz ter notícia na Europa.
"Há um artefato chinês datado de 1.500 a.C. que sugere um instrumento musical, mas é mais uma ilustração que um instrumento", diz Gowen.
Segundo a especialista, uma flauta sofisticada de 2.000 anos já foi encontrada na Hungria. Além disso, também na Irlanda, já foram escavados instrumentos musicais feitos de ossos, incluindo flautas simples e apitos de mais de mil anos.
Original em http://www.musicaeadoracao.com.br/tecnicos/instrumentos/flauta_antiga.htm
Publicado em: Folha Online - 11/05/2004
domingo, 17 de janeiro de 2010
Lançamento da Enciclopédia da Música em Portugal no séc. XX
Próximas actividades
Actividade "Músicas do Cinema"
Execução musical, no átrio da Biblioteca de Santo André, de algumas obras musicais celebrizadas através de filmes. A saber:
My heart will go on - Filme americano "Titanic"
Não me mintas - Filme português "Jaime"
Turmas envolvidas: 6.º A; 8.º A e 8.º B (1.ºs turnos)
As turmas 5.º E; 6.º B; 6.º C e 6.º D farão a sua actuação noutro espaço, ainda a confimar.
Actividade "O Detective Musical"
Trabalho de pesquisa que apenas poderá ser realizado na Biblioteca Escolar e que consiste em encontrar, nos livros disponíveis, respostas às questões colocadas pela professora, sem recorrer à Internet :-)
Execução musical, no átrio da Biblioteca de Santo André, de algumas obras musicais celebrizadas através de filmes. A saber:
My heart will go on - Filme americano "Titanic"
Não me mintas - Filme português "Jaime"
Turmas envolvidas: 6.º A; 8.º A e 8.º B (1.ºs turnos)
As turmas 5.º E; 6.º B; 6.º C e 6.º D farão a sua actuação noutro espaço, ainda a confimar.
Actividade "O Detective Musical"
Trabalho de pesquisa que apenas poderá ser realizado na Biblioteca Escolar e que consiste em encontrar, nos livros disponíveis, respostas às questões colocadas pela professora, sem recorrer à Internet :-)
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